22 dezembro 2009

Uma interacção com os leitores deste blog











Estando, neste momento, à procura de novos desafios artísticos, venho convidar os leitores deste blog a darem a sua opinião sobre os bustos prováveis que gostariam de ver pintados em estilo Pop Art.

Não quer isto dizer que consiga os moldes e/ou os modelos para os reproduzir, mas, tendo em conta os vossos feed back, irei seguramente tentar arranjá-los. A lista não é extensiva ou inclusiva. Ou seja, aceito outras sugestões para lá das que reproduzo aqui. Os comentários, já sabem, podem ser remetidos para francisco.mota.ferreira@gmail.com

Porque nem só de Salazares vive este blog...


... junto se mostra uma variação de bustos, desta feita do grande mestre Ludwig Van Beethoven. Foi pintada em acrílico, em tons de branco e cinza e o resultado é o que se vê.

16 dezembro 2009

Salazares na Tom-Tom Shop




Em virtude de uma pareceria recentemente firmada, quero aqui anunciar que, desde ontem, há vários Salazares disponíveis na Tom-Tom Shop, em Lisboa, nomeadamente os Salazares azuis porta lápis e os Duplos Salazares azuis, bem como vários em tons monocromáticos.




A Tom-Tom Shop fica na Rua do Século, nº 4 A, junto à Calçada do Combro (Chiado). Boas compras!

13 dezembro 2009

Bustos de Oliveira Salazar em estilo pop art, in Público 13 de Dezembro 2009, por Maria Lopes

A imagem do controverso político português continua a dar lucros 40 anos depois da sua saída de cena. Há um pintor que aplicou aos bustos de Salazar a colorida técnica da pop art.

É uma normal garagem de prédio, onde todos os espaços são aproveitados para arrumação e estacionar o carro é quase um trabalho de perícia. Nas prateleiras até ao tecto não cabe nem mais uma caixa de fósforos, o parapeito da janela é usado como bar - há ali garrafas antigas (mas ainda cheias) de Macieira e aguardente Barrocão -, e folhas de papel de embrulho protegem uma mesa improvisada na tampa de uma arca frigorífica. Em cima, a secar, estão vários bustos de gesso coloridos, com um palmo de altura, vigiados por um cartaz, na parede, onde se lê Is this a new form of art? ("é isto uma nova forma de arte?").
O Salazar branco alvo está tombado de lado, vigiado de perto pelos Salazar verde-alface, vermelho e rosa, preto com gravata vermelha, e azul com gravata rosa. Atrás, como que a tomar conta de todos, há duas pequenas estatuetas em tom ouro velho de Nossa Senhora. São figuras em gesso, pintadas, na sua maioria, a uma só cor, em nítido estilo pop art.
A avaliar pelo que diz o seu autor - só da pintura, já que as peças de gesso são compradas -, podem tornar-se na prenda-pouco-convencional-perfeita para o Natal que se avizinha. É que depois de publicar no seu blogue (atelierdofmf.blogspot.com) as fotos dos bustos de Salazar, Francisco Mota Ferreira tem recebido muitas encomendas. "Estou genuinamente surpreendido", afirma. A 20 euros cada um, ainda não chegam para umas férias muito abastadas, mas a verdade é que até já uma loja lisboeta se mostrou interessada em vendê-los.
Francisco Mota Ferreira pinta gessos há dois anos para oferecer à família e amigos. Há uns tempos "tropeçou" nuns bustos diferentes na loja onde compra as peças. "Deparei-me com bustos de Beethoven, Alexandre Herculano, Luís de Camões, da República, de Oliveira Salazar." Perguntou logo se havia mais bustos ideológicos. Que sim, haverá de Lenine, por exemplo, e talvez também de Mao Zedong. Será o próximo passo.
"É bom desconstruir conceitos", diz Francisco, admirador confesso da pop art. Tenciona agora fazer "duas maldades a Salazar": vai furar a cabeça para poder transformar o busto num porta-lápis, com lápis azuis - claro -, ou num porta-salazar, aquelas colheres usadas na cozinha para rapar as tigelas dos bolos. "A controvérsia é sempre interessante. E o que é polémico, pelo menos em teoria, vende", diz o pintor, lembrando que "em todas as campanhas eleitorais o fascismo, o Estado Novo ou referências a Salazar" têm lugar garantido. "Em vez de olharmos para a frente continuamos agarrados ao passado."

De tendência monárquica
O busto da República, por enquanto ainda no branco do gesso, também será alvo de uma "intervenção" diferente: vai pintá-lo de azul e branco, em homenagem às cores da monarquia. E outra em verde florescente, porque "a República devia estar bem viva". Deverão custar 35 a 40 euros.
A provocação é a base do seu trabalho. "Não é por acaso que Salazar em vermelho - numa "nítida conotação comunista" e em azul - "por causa do lápis azul da censura - têm mais sucesso. "O rosa também tem saído bem", comenta, sorrindo Francisco Ferreira. Mas quando se lhe pergunta se já tem algum busto de Salazar em casa, franze a testa e responde de imediato: "Não!"
O autor garante que ainda não recebeu qualquer mensagem irritada com as suas derivações pop art dos bustos de Salazar. Nem da família, onde existem todas as tendências políticas, da extrema-direita à extrema-esquerda, conta. "Nasci em 1972, no Estado Novo, mas obviamente não me lembro de nada. E para quem tem a minha idade ou 20 anos, Salazar é um ícone pop. Não serão os nostálgicos - que os há e muitos - a comprar estes bustos." Recorda, porém, que recebeu um e-mail com uma enorme explicação de um cliente a justificar por que queria três Salazares vermelhos.
"O meu objectivo não é político. É apenas artístico, de fazer algo diferente. Quanto mais fortes foram as cores, melhor. Para cinzentismo já bastaram 48 anos." Francisco já esteve muito próximo da política: foi jornalista nessa área e assessor. Diz não ser eleitor fiel, escusa-se a comentar preferências políticas e o mais perto que vai é confessar que "entre a República e a Monarquia, sou tendencialmente monárquico". Por isso, desse período, gostaria de pintar figuras como D. Carlos, D. Afonso Henriques e D. Sebastião.
Na parede oposta, Francisco Mota Ferreira expõe algumas das suas experiências, todas "com um estilo provocador": como a reconstrução do quadro Love de Robert Indiana, uma colagem de imagens de Roy Lichtenstein - um dos seus pintores de eleição - ou uma tela com o símbolo pacifista em areia com a inscrição "Peace is dead!".
Francisco Ferreira tem a sua primeira exposição marcada para Fevereiro, em Évora. Nessa altura conta já ter outros bustos de figuras históricas.



Sócrates e Portas em tons coloridos
Francisco Mota Ferreira imagina outras figuras

Ainda não têm bustos, para desconsolo de Francisco Mota Ferreira, ou os actuais protagonistas da política portugueses não escapariam ao seu pincel e tubos de tinta acrílica coloridos. "A ideia base é muito fair-play", avisa o pintor.
"Tendo em conta as últimas prioridades deste Governo, cederia à tentação de fazer um José Sócrates rainbow (colorido). Paulo Portas ou seria muito garrido ou então de cinzento ou preto muito carregado. Francisco Louçã, pelo seu percurso, seria obviamente amarelo", descreve. Jerónimo de Sousa em vermelho, claro. Então e Manuela Ferreira Leite? "Isso é uma maldade, ela está em transição. Mas deveria ser algo clássico, seguramente castanho. E colava-lhe um colar de pérolas", comenta, rindo.
E outros políticos? "Sá Carneiro, num incontornável laranja vivo. Álvaro Cunhal perderia o seu branco característico para dar lugar ao vermelho forte. E Mário Soares, que engraçado seria pintar as suas bochechas em pop art!" M.L.

Os meus 15 minutos de fama...


Quem espera sempre alcança... a notícia do jornal Público sobre os bustos de Salazar pode ser lida aqui: http://jornal.publico.clix.pt/noticia/13-12-2009/bustos-de-oliveira-salazar-em-estilo-pop-art-18405508.htm e há também uma caixa aqui: http://jornal.publico.clix.pt/noticia/13-12-2009/socrates-e-portas-em-tons-coloridos-18405514.htm.


Como diria Andy Warhol, já tive direito aos meus 15 minutos de fama...

10 dezembro 2009

Para antecipar o Centenário que se avizinha


Esta é a minha primeira experiência pop art com a imagem do busto da República...para ver também se desperto a curiosidade de outras figuras históricas para além do antigo Presidente do Conselho...

O busto aqui pintado está nas cores tradicionais da bandeira - verde, amarelo e vermelho. A ordem foi escolhida por mim, mas pode ser invertida em qualquer uma das suas possibilidades. Há também a hipótese de ser pintada em apenas uma só cor.


Mais uma variação de Salazar


Esta é mais uma divagação sobre o tema Salazar Pop Art. Desta feita, trata-se de um busto pintado em azul, com alguns retoques dispersos em vermelho. Acalmem-se, porém, quer os mais nostálgicos, quer os mais anti-salazaristas. A minha ideia não foi a de colocar Salazar ferido ou manchado por crimes de sangue. É apenas a constatação que o vermelho fica bem em todo o lado. Mesmo quando se está a falar de Salazar...

09 dezembro 2009

Duplo Salazar


À semelhança do post anterior, esta é outra ideia, naturalmente provocatória, do uso que se pode dar a um busto de Salazar.

Com este modelo, o antigo Presidente do Conselho sai da sala e pode ficar perfeitamente enquadrado na cozinha para guardar, nada mais nada menos do que o utensílio "Salazar". Este modelo pode comportar também facas de cozinha, colheres de pau... enfim, a imaginação de cada um é o começo.

Este modelo está disponível.

O regresso da Censura


Quem viveu os tempos do Estado Novo conheceu a censura. E, nos meios artísticos, culturais e jornalísticos, todos sabiam o poder do lápis azul. Este busto é uma recriação, obviamente humorística, desta época. O busto do Salazar foi furado, permitindo colocar no seu interior lápis. A lógica de o pintar de azul é, por isso, também evidente.

Este modelo está disponível.

08 dezembro 2009

Já dizia Andy Warhol...


...que, "no futuro, todas as pessoas serão mundialmente famosas por 15 minutos".

Serve este intróito para justificar os dois posts anteriores. Como algumas pessoas saberão, o jornal Público mostrou-se interessado em conhecer o meu trabalho e, mais importante do que isso, dar a conhecê-lo aos seus leitores. Uma equipa de reportagem veio ao meu atelier improvisado e mantivemos uma agradável conversa durante quase duas horas.

Tem havido, manifestamente, alguns atrasos - a justificação é a de que está prevista uma página inteira, o que até agora não foi possível - mas ainda acredito que terei direito aos meus supostos 15 minutos de fama. Quando a reportagem sair - que, admito, estará para breve - será dado conta aqui neste espaço.

30 novembro 2009

15 minutos de fama? II


Parece que será amanhã que o Jornal Público terá as novidades. Um preview pode ser visto aqui: http://videos.publico.pt/Default.aspx?Id=a9e17c55-345b-4df1-bc09-b47fe1373989

26 novembro 2009

15 minutos de fama?


Apenas para vos dar conta que o Jornal Público terá uma peça, certamente interessante, na sua edição do próximo domingo, dia 29 de Novembro. Um preview pode ser visto aqui: http://videos.publico.pt/Default.aspx?Id=e0edb259-834e-48f7-bf2d-3b615bcaffbc
A seguir com atenção...

24 novembro 2009

Novas variações de Salazar Pop Art








Os modelos que aqui se reproduzem são as mais recentes inovações da Colecção Salazar Pop Art. Há um Salazar em cor-de-rosa, muito em voga nos dias de hoje quando se pensam nas ditas questões fracturantes da nossa sociedade, e um Salazar verde limão, com laivos de amarelo que, ao vivo é, modéstia à parte, extraordinário.

As duas outras figuras, são pequenas variações que decidi fazer, tendo em vista um potencial interesse de uma conhecida loja de Lisboa que se mostrou empenhada em acompanhar o evoluir desta colecção. A confirmação desta parceria ainda não pode ser anunciada, mas, para breve, espera-se que a mesma se efective. Igualmente para breve também, e à luz de novas ideias, irão surgir outros Salazares pintados em cores ainda mais alternativas.

Não deixem de visitar regularmente o blog.

ESTES GESSOS ESTÃO DISPONÍVEIS.

Skateboard is not a crime!


Este díptico foi uma encomenda que me chegou pela Marta. O Diogo está prestes a fazer anos, é um maluco dos skates - no bom sentido - e a mãe quis oferecer uma prenda diferente.

O quadro está pintado em acrílico laranja, com traços em vermelho, para dar a impressão de um muro. No meio, em graffiti, está um enorme A, de Anarquia, um símbolo bem conhecido das nossas paredes. O mesmo se pode dizer, aliás, da frase que todos os skaters gostam de dizer e que dá nome ao quadro: "Skateboard is not a crime!".

Por a ideia adjacente ser algo de anárquico e radical, o quadro tem duas fotos do Diogo, trabalhadas em Photoshop e duas outras de graffitis reais que encontrei. Deliberadamente, o quadro tem um ar sujo, com alguns toques de graffiti, que compõem a tela.


A mãe já viu e adorou. O Diogo ainda não. Parece que vai ser uma surpresa!

Este quadro não está disponível.

23 novembro 2009

A Família, entre o passado e o futuro


O quadro do Zé foi tendo várias versões na minha cabeça até chegar a esta versão final. Primeiro pensei numa solução radical, com imensos rabiscos, sujeira, fotos trabalhadas em Photoshop... Depois, entretanto lembrei-me que era um quadro de família, possivelmente para a sala. Sendo as crianças do Zé tão giras, era um desperdício fazer alterações com as fotos no computador. O Zé não merecia isso. A Constancinha, a Pilarzinha e o Roque também não. E, por exclusão de partes, a Pilar evidentemente que não.

Daí que parti para uma segunda ideia. Um quadro em cores quase institucionais, onde dominavam o preto e os cinzas. Para o efeito ser maior, transformei fotografias coloridas em fotos a preto e branco, que gosto bastante. A ideia era transmitir aquelas imagens que vemos em casa dos nossos avós, de fotografias escurecidas pelo tempo, onde o peso da tradição familiar se nota em cada recanto.


Claro que o Zé, a Pilar e os miúdos não têm 80 anos e, por isso, resolvi aligeirar a foto. No centro, estão os quatro (a Pilarzinha ainda não era nascida), e sob a fotografia de família está um toque de acrílico vermelho, feito com os dedos. Chamei-lhe "A Família, entre o passado e o futuro".

O resultado é este que se vê. A encomenda deverá ser entregue ainda esta semana. O Zé vai ver online antes de ver in loco. Aguardo os comentários...
Este quadro não está disponível.

15 novembro 2009

Quadros actualmente disponíveis

Junto seguem as imagens dos quadros actualmente disponíveis.








Um recado para o Zé e para o Luís




Zé e Luís,

As vossas figuras já estão prontas. As imagens não lhe fazem a verdadeira justiça, são muito mais giras ao vivo...

Novidades nas figuras de gesso


Junto se mostram algumas dos gessos de Nossa Senhora. A base é um dourado em acrílico, a que se juntou betume judaico e ouro pálido.

Estas figuras ESTÃO disponíveis.

Love: Inspirantion by Robert Indiana


Quem conhece o famoso quadro de Robert Indiana, Love, não deixará, certamente de ver semelhanças entre os dois, dando, naturalmente, os respectivos descontos e as necessárias distâncias.

O quadro está pintado em acrílico verde, azul e preto, com a desconstrução das letras Love em vermelho. Chamei-lhe "Love: Inspiration by Robert Indiana".

Este quadro ESTÁ disponível.

A tribute to Roy Lichtenstein


Desde que me aventurei nestas lides das artes, tenho sempre uma pena enorme de não conseguir ser um retratista, fazer paisagens ou BD. Cada um é para o que nasce, dirão, e, pelo menos, tenho a sorte e o privilégio de fazer algo que gosto, que me relaxa e descontrai e os amigos gostam e incentivam.

No outro dia, em conversa casual com uma artista, descobri que há um spray fantástico que aplicando em tela com papel, faz com que este fique incorporado na tela sem que dê aquele ar de colagem. Claro está que fiquei entusiasmadíssimo e pensei que, com esse spray e alguma imaginação, torneava a minha limitação artística e podia fazer algo em homenagem a um dos meus pintores de eleição: Roy Lichtenstein.

O quadro que aqui vêem é, por isso, o mais aproximado que consegui ir ao universo da pop art. Todas as imagens são Lichtenstein, coladas em tela pintada em acrílico com rosa. Seguidamente, quando o quadro ficou seco, passei o dito spray mágico, mas as coisas não correram como previsto: o ar de colagem, em tela, como se estivesse na escola primária era evidente... o que fazer?

Dei-lhe então uma passagem de cera – usada normalmente para os gessos e culminei com umas pinceladas em betume judaico que lhe dão este certo ar "sujo", mas negligee. O resultado final foi o que se vê e, confesso, superou as minhas expectativas iniciais. Chamei-lhe "A tribute to Roy Lichtenstein".

Este quadro ESTÁ disponível.

Saudades do Império


Na minha família a extrema-direita e a extrema-esquerda, os monárquicos e os republicanos, os maçons e os católicos sempre conviveram sem problemas de maior. Aquilo que politica e eticamente nos podia separar foi, graças a Deus e uma enorme dose de bom-senso, sempre infinitamente menor do que aquilo que, verdadeiramente, sempre nos uniu.

A nossa casa de família sempre foi, por isso, um ponto de encontro onde a democracia chegou muito antes de 1974. Porque, dentro de portas, tudo se discutia e tudo se falava. Com elevação e argumentos válidos de ambas as partes mas, acima de tudo, com um enorme respeito.

Ainda hoje, visitar esta casa é sinónimo de reviver a História. Cresci com cartazes políticos, documentos históricos, livros outrora proibidos. Recentemente, deparei-me com alguns cartazes de propaganda do tempo do Estado Novo e a tentação de fazer um quadro foi, naturalmente, irresistível.

As imagens aqui reproduzidas são, naturalmente, cópias, mas os mais velhos lembrar-se-ão certamente da mais pequena: Portugal não é um País pequeno, dizia Salazar, e mostrava que o nosso Portugal pluricontinental, se estivesse na Europa, ultrapassava a Itália.

Chamei-lhe, obviamente, "Saudades do Império", numa tela acrílica, onde as imagens foram coladas e receberam um "banho" de tinta transparente acrílica com areia, que lhe dá o aspecto brilhante que, ao vivo se vê.

Deixo aqui a imagem para vossa apreciação, com a promessa de que, para breve, haverá um segundo "Saudades do Império", desta vez, com a temática comunista.

Este quadro ESTÁ disponível.

07 novembro 2009

Centenário da República


Numa evocação dos 100 anos da implantação da República em Portugal, estarão em breve disponíveis bustos da República. A pintura destes bustos seguirá os moldes até agora feitos com a colecção Salazar Pop Art, ou seja, serão monocromáticos.


A imagem que é aqui disponibilizada é a do gesso ainda sem qualquer pintura.

Estas figuras estarão brevemente disponíveis.

O Salazar tem sido um sucesso

Apenas para dar conta que a colecção "Salazar Pop Art" tem sido um sucesso e foram já entregues alguns bustos. Pelos vistos, ainda há quem aprecie uma boa polémica...



Apesar de, neste momento, não estarem disponíveis quaisquer bustos de Salazar verdes, vermelhos e amarelos (que fazem, no conjunto, a Bandeira Nacional) continua a ser possível fazer em várias cores. Incluindo, naturalmente as acima citadas.

Tic-Tac-Toe...


O quadro tem uma base de acrílica cinza, à qual foi pintadas umas faixas a negro e acrescentadas sem ordem específica alguns quadrados azuis, igualmente em acrílico. Por cima desta base, foi pintado, com fortes pinceladas, o popular jogo do galo.

Chamei-lhe "Feeling Lucky?", porque, como todos nós sabemos - e o quadro também mostra - ninguém ganha no Tic-Tac-Toe.

Este quadro ESTÁ disponível.

A família

Hoje já não são apenas quatro, mas cinco, com o nascimento da Mariana. Este quadro foi um dos meus primeiros - a assinatura ainda se limitava às minhas iniciais - e foi uma prenda de aniversário para a Maria e o Pedro. Chamei-lhe "The Family".

É um conjunto de três telas, duas delas coladas sobre uma outra, em base salmão. Como tinha duas pequenas telas e duas fotografias, trabalhadas em Photoshop, fiz o jogo com a tinta preta e dourada, entre as duas. Diz, quem sabe, que esta técnica, na pintura chama-se New Art. Eu gozava e dizia que era Bad Painting...

A foto foi já tirada na casa deles porque, por descuido não tinha tirado nenhuma para arquivo. Parece que gostam e quem lá vai também...
Este quadro não está disponível.

02 novembro 2009

A primeira exposição já está marcada


Apenas para dar conta que terei a minha primeira exposição em Évora, no início de Fevereiro. Posteriormente, darei conta do local e quais as obras que irei expor.

29 outubro 2009

Incursões politicamente incorrectas pela Pop Art



Sempre gostei de uma boa polémica. E sempre gostei de Pop Art. E nada melhor do que juntar as duas numa obra. A experiência resultou com os clássicos, estou agora a experimentar em cores diferentes e mais garridas. Apresento-vos a colecção "Salazar Pop Art".

Os bustos são em gesso, tendo levado de seguida uma aplicação de tinta acrílica.

Confesso que me deu especial gozo pintar o Salazar encarnado e o azul. O primeiro pelo perigo dos vermelhos tão propagado no Estado Novo. O segundo pelo famoso lápis azul.

Todos os modelos aqui expostos estão disponíveis, podendo ser adquiridos de forma individual ou em conjunto.

Há possibilidade de fazer noutras cores e com outras figuras históricas e religiosas.

A reinvenção dos anos 60


Este quadro é mais uma provocação, desta vez ao movimento hippie dos anos 60. A tela está pintada em acrílico, e tem na sua base duas cores: um roxo esbatido ao qual se juntou um laranja em pinceladas dispersas.

Completou-se a tela com o símbolo pacifista, desenhado a graffiti, com areia.

Em preto, a provocação dá o seu nome ao quadro: "Peace is Dead!"

Este quadro ESTÁ disponível.

Imagens em espelho


Este quadro foi uma surpresa para alguém que me dá o gosto da sua amizade. Foi também a minha primeira aventura numa tela em grandes dimensões.

O quadro está pintado numa base acrílica roxa, à qual foi colocada uma imagem trabalhada em Photoshop e reproduzida nove vezes. Chamei-lhe, como o nome indica "Mirror Reflections".

Este quadro não está disponível.

Uma nova Cruz


Ser Católico, Apostólico, Romano e estar rodeado de amigos beatos tem, para lá dos motivos óbvios relacionados com a Fé e a Salvação Eterna, outras vantagens. Não nos falta inspiração e os amigos gostam.

Este foi a minha segunda Cruz. A tela está em graffiti e areia, e a cruz preta interior é um derrame de tinta acrílica preta. Chamei-lhe "Fé".

Este quadro tem ainda a particularidade de ser o primeiro com a assinatura mais personalizada.

Este quadro não está disponível.

Verde


O pedido tinha sido explícito. A liberdade criativa era total, a exigência da cor era única: tinha de ser verde. Talvez inspirado por Picasso, acabei por fazer um mix de acrílico, areia e graffiti.

Todo o quadro está idealizado para, quem olha, ser forçado a pensar. Chamei-lhe "What If?" e juntei-lhe a numeração numa lógica (muito pouco) matemática.

A encomenda correu bem. Eles gostam e arranjaram uma moldura toda pipoca. Como prémio extra, tenho já a promessa de, assim que arranjar espólio suficiente, ter um sítio público, bem frequentado, para os lados do Alentejo, onde poderei também expor e vender algumas obras.

Confesso que entre o boca-a-boca, as encomendas e o pouco tempo livre, ainda não consegui cumprir a quota de cinco quadros… mas estou seriamente a tentar…

Este quadro não está disponível.

28 outubro 2009

Incursões pelo papel


Este quadro foi a minha primeira mistura de várias técnicas. A base é acrílico em várias cores, às quais foram juntadas frases soltas de jornais e revistas. A ideia era ser provocador e criar non sense. Para apimentar ainda mais esta tela, juntou-se areia, que ficou presa à tela graças ao graffiti e alguma providencial cola cirurgicamente espalhada. Chamei-lhe "A maior descoberta de todos os tempos".

Quem ficou com ele gostou da provocação salazarista, bem como o aspecto sujo da tela. Segundo as últimas informações, está em grande destaque numa sala e tem feito enorme sucesso entre as pessoas que visitam a casa. Aguardo, naturalmente, que essa satisfação se traduza em encomendas…


Este quadro não está disponível.

Love


Este quadro resulta de uma experiência anterior que, pessoalmente não gostei. Acabei por pintar a tela por cima, uma base em púrpura, com toques de cor de rosa. Como o tema era apelativo, acabou por resultar. Chamei-lhe "Love"". As letras estão em laranja. O quadro está pintado em acrílico. Apesar do insucesso inicial que a tela podia fazer prever, facilmente esta obra encontrou alguém que lhe achasse graça...

Este quadro não está disponível.

A Crucificação


Este quadro tem uma particularidade. Ou se ama ou se detesta. Chamei-lhe "A Crucificação".

No caso, a pessoa que ficou com ele não descansou até o levar para casa. Está em acrílico. A base é preta, a cruz em vermelho e espalhado pela tela estão várias marcas, manchas, riscos, rasuras em vermelho. A ideia foi representar figurativamente a Crucificação de Cristo e as Suas Chagas.

Este quadro não está disponível.

O díptico


Esta foi a primeira “encomenda”, decorrente de um aniversário e da necessidade de oferecer uma prenda original. Chamei-lhe "Think".

É um díptico, com a base em acrílica preta e vermelha, com fotografias trabalhadas em Photoshop, que foram coladas em tela com uma solução mágica que permite que a foto pareça integrada na própria tela.

O “Think” e a frase é um jogo de palavras devido à profissão da pessoa a quem ofereci o quadro.

Ah! É verdade: ela gostou e já o tem pendurado na parede lá de casa…

Este quadro não se encontra disponível.

Das primeiras experiências...


Dos primeiros que fiz. Chamei-lhe "One". Uma base em acrílico preta, com graffiti verde florescente e uns salpicos de tinta acrílica vermelha e branca e ainda tinta dourada, que cobrem parte da minha assinatura inicial.

As letras "One" estão em dourado.

Este quadro já não está disponível.